Apesar de ter sido considerada uma alga por muito tempo — e de ainda ser divulgada como tal —, a espirulina (ou spirulina) é uma bactéria capaz de fazer fotossíntese, conhecida como cianobactéria.
Ela vive em colônias com aparência semelhante a algas, o que colaborou para a confusão que durou anos para ser desfeita.
As espécies que costumam ser vendidas em cápsulas são a Arthrospira maxima e Arthrospira platensis.
“Elas foram identificadas erroneamente como Spirulina e este nome acabou permanecendo comercialmente”, afirma Célia L. Sant´Anna, pesquisadora do Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
A espirulina pode ser encontrada em lagos, diferentemente das algas, que costumam ser marítimas.
Porém ela se desenvolve apenas em águas alcalinas, com pH muito elevado.
Perigosa doença que havia desaparecido está de volta – pais precisam ficar atentos!
Em geral, rios e lagos têm pH em torno de 7 a 8, mas a espirulina se desenvolve em águas de pH de 10 a 11.
No Brasil, um local com as condições adequadas para a reprodução dessa bactéria é o Pantanal.
A espirulina possui vitaminas, como o betacaroteno (que pode ser convertido em vitamina A) e vitamina B12.
Além disso, é rica em proteína (cerca de 60% de sua composição), que ajuda no reparo dos tecidos e no aumento da resistência do organismo, pois protege o sistema imunológico.
De acordo com testes nutricionais, a assimilação digestiva da proteína da espirulina é quatro vezes melhor que a da carne.
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