Médico conta a verdadeira realidade sobre tratamento liberado pela ANVISA, que promete eliminar definitivamente infecção urinária de recorrência, cistite e até mesmo a incontinência urinária.
Dr. Carlos Emanuel Ortega, urologista e ginecologista, explica descoberta de cientistas sobre o verdadeiro causador dos distúrbios urinário femininos, e como funciona o tratamento não invasivo, que promete ser definitivo.
Estatisticamente, problemas na bexiga e uretra, como a incontinência, inflamação de recorrência e a cistite, são diagnosticadas em 72% das mulheres com mais de 50 anos (e 37% em mulheres com mais de 30 anos).
O mais perigoso dessa patologia é que sua progressão é rápida e causa uma série de complicações graves, que vão desde manchas e odores desagradáveis, até as dores indescritíveis e a perca total do controle urinário ou mesmo tumores.
Cientes dessa grave condição e da negligência no tratamento dessa patologia, pesquisadores Americanos, buscavam há anos uma solução que bloqueasse o avanço dessas patologias. E somente agora, a descoberta do verdadeiro causador das infecções, incontinência e cistite, permitiu que um tratamento definitivo fosse desenvolvido.
Com eficácia de até 92% nas primeiras 3 semanas, o tratamento dispensa procedimentos invasivos e pode ser realizado em casa. Para falar sobre, entrevistamos o famoso urologista e ginecologista Dr. Carlos Emanuel Ortega, que deu várias dicas e trouxe uma solução incrível para esses problemas.
Como resultado, chegaram a uma combinação de ativos potencializados, que prometem recuperar a saúde e o controle do sistema urinário feminino, mas será isso uma realidade?
Para falar sobre o assunto, entrevistamos o famoso ginecologista e urologista Dr. Carlos Emanuel Ortega, que esclareceu sobre o tratamento e trouxe dicas infalíveis, de como tratar de verdade o problema da cistite, inflamação urinária recorrente e incontinência.
Eduarda D’Latorre
Dr. Carlos, obrigada por aceitar o nosso convite, é um prazer recebê-lo aqui. Dr, você pode nos começar nos dizendo quais são os riscos da negligência ou tratamento tardio da cistite e das infecções urinárias?
Doutor Carlos Emmanuel Ortega
Eu que agradeço o convite Eduarda.
Bem, na verdade, muitas mulheres nem sabem que esses sintomas se tratam de uma doença grave, e acabam subestimando suas consequências.
A maioria das portadoras esperam que o problema desapareça com o tempo, vivendo com dores e outros desconfortos por anos.
Já vi casos em que problemas do trato urinário chegaram a destruir relacionamentos afetivos, profissionais e até consigo mesmas, porque o mal cheiro constante e as fortes dores, foram um golpe letal na auto estima.
Agora, falando sobre a incontinência, ela também pode ser causada por um quadro de cistite ou infecções recorrentes e/ou mal curadas, que com o tempo afetam toda a flora natura da região intima, que fica cada fez mais ácida e desregulada.
Segundo estatísticas, após alguns meses de infecção e incontinência constante, a mulher desenvolve disbiose vaginal e após 3-4 meses desenvolve colite crônica ou vaginite.
Após cerca de um ano, as mulheres que sofrem de patologias urinária (e não receberam tratamento adequado) costumam ser diagnosticadas com tumores benignos. Esses cistos aparecem em grande número e causados pela microflora desequilibrada, que é extremamente prejudicial a saúde intima.
Grande parte dos casos de infecções recorrentes não tratadas, levam a micção espontânea, que por sua vez, levam ao completo relaxamento da musculatura intima, tornando a bexiga incapaz de reter a urina e obrigando o uso permanente de sondas, para conseguir controlar a micção desenfreada.
O uso de sondas é o último recurso que indicamos em consultório, devido ao seu alto grau de desconforto, causado tanto na inserção da sonda no canal urinário, como na manutenção constante do receptor de urina, que fica suspenso em uma das pernas e aumenta ainda mais os casos de infecção do sistema urinário.
Nesse grau de severidade já temos uma deficiência crônica que raramente pode ser revertida.
Na verdade, as mulheres que lutam contra o vazamento de urina com absorventes (ou não lutam), vivem com uma bomba-relógio.
Era uma situação muito desafiadora, até pouco, mas hoje graças a ciência e a tecnologia, temos um tratamento eficaz para todos os estágios da doença, seja ela a infecção recorrente, a incontinência urinária ou a cistite, que podem acabar com o problema com apenas algumas cápsulas ao dia.
Eduarda D’Latorre
Dr, sabemos que até pouco tempo as únicas opções de tratamento eram as cirurgias sling, como a medicina evoluiu nesse ponto?
Doutor Carlos Emmanuel Ortega
Você tem razão Eduarda, até pouco tempo somente os métodos invasivos como cirurgia sling e lasers tinham resultado parcial, mas atualmente não indico de forma alguma essa opção de tratamento.
Apesar da alta velocidade das manipulações (com as quais clínicas e médicos desonestos que anseiam por dinheiro atraem pacientes), essas operações têm muitas consequências negativas para a saúde da mulher.
Ninguém fala sobre isso, mas esses procedimentos levam à estagnação da urina no corpo, por isso 98% das pacientes tratadas com cirurgia invasiva, vão desenvolver cistos e outras complicações.
Mas a desvantagem mais importante da intervenção cirúrgica, é que se trata essencialmente de uma eliminação cosmética do problema, ou seja, mascara as consequências da doença, e não trata sua causa real.
Como a causa real permanece, o problema reaparece muito rapidamente, em cerca de 1-2 anos.
Para acabar com os problemas do sistema urinário de uma vez por todas, é necessário tratar a raiz do problema.
Por isso, poucos profissionais são capazes de tratar com eficiência o trato urinário feminino, é porque o problema não está na bexiga, e sim no pâncreas.
Eduarda D’Latorre
Como assim Dr.? O pâncreas é o responsável pelo processo de destruição progressiva do sistema urinário da mulher?
Doutor Carlos Emmanuel Ortega
Exatamente Eduarda, e o seu espanto é o mesmo das minhas pacientes durante a consulta.
Costumo dizer que isso é mais uma prova da falta de conhecimento dos profissionais da saúde, quando se trata do funcionamento do corpo feminino.
Toda mulher deveria ser informada disso pelo seu próprio ginecologista, antes que se tornasse um problema urológico crônico!
O mau funcionamento do pâncreas destrói a microbiota vaginal e a musculatura pélvica feminina.
Devido a distúrbios endócrinos, o corpo fica supersaturado com glicose e outras substâncias prejudiciais da glicólise.
Para quem não sabe glicólise é o processo de oxidação da glicose pelo pâncreas, que causa diversos impactos negativos no organismo.
Essas substâncias, que são encontradas em grandes quantidades na urina, “destroem” a microbiota que protege o trato urinário, juntamente com o cálcio e o magnésio, que são os maiores responsáveis por manter a força e elasticidade dos músculos pélvicos.
O resultado dessa destruição nutricional, é um sistema urinário fraco e suscetível a infecções, além de músculos fracos e incapazes de controlar a bexiga ou reter urina.
Os antibióticos para infecção, destroem o que ainda resta da microbiota saudável, deixando o sistema urinário cada vez mais fraco e causando as infecções de recorrência.
Já as operações, para tratar exclusivamente a incontinência, tensionam os músculos, no entanto, o cálcio e o magnésio continuam a ser destruídos, por isso o problema reaparece.
Esse é o motivo pelo qual parei de recomendar antibióticos (exceto em casos extremos e após outras tentativas) e também o tratamento cirúrgico da incontinência.
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