Gengibre Faz Mal Para o Fígado? - A Cura Saudável

Gengibre Faz Mal Para o Fígado?

- 10:00 AM
A Cura Saudável também se preocupa em trazer abordagens integrativas, apresentando alternativas de tratamento complementares, como acupuntura, fitoterapia e terapias holísticas. Essas opções podem ser um complemento valioso aos cuidados médicos tradicionais, promovendo uma abordagem mais completa e individualizada.




Conhecido como um alimento termogênico, ou seja, que dá uma força para a aceleração do metabolismo, o gengibre é um vegetal associado a uma série de benefícios. Por exemplo, ele é dotado de antioxidantes e ação anti-inflamatória.

A raiz pode ajudar ainda a tratar a náusea e a indigestão, pode contribuir com a diminuição de dores menstruais, pode auxiliar a diminuição dos níveis do colesterol ruim (LDL) e pode colaborar com a redução do risco de infecções.

O gengibre faz mal para o fígado? 

Parasitas 

Fígado gorduroso 

Considerações importantes 

Cuidados com o gengibre

Vídeo: Benefícios do gengibre

O gengibre faz mal para o fígado? 

Mas será que mesmo apresentando todos esses benefícios, o alimento pode fazer mal em outras situações? Por exemplo, será que o gengibre faz mal para o fígado?


Uma pesquisa publicada no ano de 2011 no jornal Nutrition and Metabolism (Nutrição e Metabolismo) indicou que o vegetal pode oferecer proteção em relação à fibrose hepática, condição em que há uma espécie de formação degenerativa de cicatrizes.


Durante o experimento, os pesquisadores testaram uma série de extratos do gengibre e descobriram que todos eles aumentaram os níveis de enzimas antioxidantes utilizadas pelo fígado. Para os cientistas, isso levou à conclusão de que a raiz apresenta potencial em relação ao tratamento da fibrose hepática.


Entretanto, ainda é necessária a realização de mais experimentos para que o benefício possa ser confirmado.


Parasitas 

Houve também um estudo realizado por pesquisadores do departamento de biologia da Universidade King Khalid, na Arábia Saudita. Durante o experimento, os cientistas identificaram que o tratamento com o extrato de gengibre pode ser útil para combater um parasita chamado esquistossomose, que ataca o fígado e os intestinos.

Eles observaram que o extrato de gengibre resultou na maior inibição do parasita em questão, em comparação com outras plantas avaliadas no mesmo quesito. Além disso, os vermes tratados com o gengibre apresentaram alterações na estrutura da sua superfície e áreas com perdas e erosões.

A análise microscópica do tecido do fígado mostrou também que os animais tratados com o gengibre apresentaram áreas afetadas em menor quantidade e tamanho.

Fígado gorduroso 

Pesquisadores de um estudo publicado no ano de 2011 no World Journal of Gastroenterology (Jornal Mundial de Gastroenterologia, tradução livre) afirmaram que o gengibre pode oferecer proteção em relação à doença hepática gordurosa não alcoólica, que está associada à resistência à insulina.

O alimento pode ajudar a prevenir ou tratar a condição por meio de diminuição do estresse oxidativo no fígado, da redução da resistência à insulina e da inibição da inflamação, que são fatores que contribuem com o desenvolvimento da doença.

Apesar disso, ainda faz-se necessária a realização de maiores experimentos clínicos para determinar a extensão dos benefícios possivelmente oferecidos pelo gengibre em relação à saúde do fígado.

Considerações importantes 

Caso você sofra com algum tipo de condição que afeta o seu fígado, não deixe de conversar com o seu médico a respeito do uso do gengibre em relação à sua condição, antes de utilizar o alimento neste sentido.

O profissional é quem conhece as particularidades do seu quadro e poderá determinar se o consumo de gengibre faz mal para o fígado ou realmente será útil para você. Ainda que as pesquisas acima mostrem o potencial de auxílio que a raiz carrega, nenhum deles garante ou promete algum tipo de cura por meio dela.

Além disso, vale a pena ter em mente qu ée recomendado não utilizar mais do que um pedaço médio de gengibre ou uma colher de café do vegetal em sua versão em pó.

Cuidados com o gengibre

Para quem usa algum tipo de medicamento, vale a pena conversar com o médico para se certificar de que não existem chances de haver interações entre o vegetal e o remédio em questão. Mulheres grávidas também devem consultar o seu médico antes de fazer uso da raiz e aquelas que se encontram em processo de amamentação de seus bebês devem evitar seu consumo.

O consumo do alimento também pode aumentar o risco de sangramento. Portanto, exige cuidado por parte de pessoas que sofrem com distúrbios hemorrágicos.

As altas doses do vegetal também podem agravar problemas no coração e a sua utilização deve ser realizada com cuidado pelos diabéticos, tendo em vista que o gengibre pode aumentar os níveis de insulina e/ou diminuir as taxas de glicose no sangue e, portanto, interferir na ação de medicamentos usados para o tratamento da condição.

Alimentos termogênicos (como é o caso do gengibre) não são recomendados para pessoas que sofrem com hipertireoidismo. Ao mesmo tempo, crianças, pessoas com cardiopatias, enxaquecas, úlceras e alergias não devem abusar do consumo dos termogênicos.

A raiz também pode trazer efeitos colaterais como gases, azia, perturbação estomacal, irritação na boca, diarreia, ardor no estômago e desconforto estomacal.

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